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Edgar Taveira
Poema escrito por mim na sequência da conversa (Solar dos Poetas) com Lunamar Mar.


Qual este ardor
Que sente meu coração
Ao qual chamam amor,
Filho sensato da paixão…

Por este sentimento
Completamente inundado
Desde o momento
Em que por ti,
Vida, fiquei apaixonado.

Não há palavras
Capazes de te amar
Como meu coração,
E minhas pegadas
Que marcam este mar
Com fugaz sensação,
São a prova destemida
Do amor que por ti tenho,
Minha Vida…

E a saudade
De outros tempos
Em que a verdade
Era a mentira de momentos,
Momentos nossos e só nossos…

Saudade de amar
A simplicidade
De quem ama de verdade.
Saudade de ser
O que outrora fui,
De acreditar
No coração
Mesmo sem perceber
O significado de paixão…

Ai…

Que rosa com espinhos
Que me traçou diferentes,
Mas congruentes caminhos
Para me tornar
Naquilo que hoje sou.
O que serei,
De futuro deixarei
Nas mãos desta rosa
A que chamo Vida,
Esta jornada maravilhosa
Pela qual todos passamos…

Embora não entendamos,
Nós somos a luz
Na escuridão,
Tal como o mar
Reflecte o luar,
Nossa alma
Reflecte nosso coração,
E que enorme coração…

Que conhece
O Amor,
A Saudade,
A Paixão…

Que sente o Mar,
A Lua
E o Luar…

Que é como uma rosa
Vermelha sempre a brilhar…

Ai…

Vida,
Não há palavras
Capazes de te amar
Como meu coração.

Por: Edgar Taveira

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